Bá, gente, que saudade de contar minha vidinha
que eu tava! Mas não é que dois mil e treze passô voando e nem me dei conta de
escrever nadinha, só lá o brinde do início do ano? Pobre nunca tem muita da
novidade, mas eu até que tenho alguma pra ti. Não terminei com o Cleminho não!
Sabe que ele até já parô um pouco com
aquela palhaçada de ciúme de amigo meu? Já viu que comigo não dá certo, ou
confia ou cai fora! A novidade é de trabalho mesmo. Não, eu continuo nas faxinas,
mas me pintô um serviço bem bacana e que me dá um trabalhão danado, mas até que
tô gostando. Coisa lá da minha patroa Dra. em Letras. Não é que nasceu uma
sobrinha e ela encasquetô que eu que tinha que cuidar da menina, que creche todo
dia não é bom pra bebê? Nem é creche que chama mais, agora é escolinha, né? Sei
lá, se tem diferença o nome do lugar de largar as crianças! Bem, te conto que
nasceu a tal Teresa Cristina (se isto lá é nome pra criança! Rico tem cada
gosto!) e lá fui eu cuidar da menina de manhã, porque de tarde ela vai pra
“escolinha”. Tu já imagina minha manhã como é agora, no meio de fralda cagada,
porque sabem cagar estes bebezinhos, né? Cruz credo! De tarde tô nas minhas
faxinas de sempre. Fui no show do Thiaguinho na Festa da Uva! Tu não? O
Cleminho prometeu e me levô, a gente foi de turma com a Clarineusa, o Dyonath Uóxinton, a Lucimara, o Richardison, a Jucilaine,
a Dieniffer Estefany! Adoro uva, com pagode, amor e amigo então,
melhor ainda! Comi tanta da uva que tu não faz ideia, provei cacho da branca,
da preta, da rosa, queria ver qual é que eu gostava mais, Pior comi, comi e
continuo sem saber, gosto mesmo é de todas. É que nem sexo, que posição
prefere, bobajada depende do dia, da inspiração ou da preguiça. Coisa bem boba!
Mas voltando pra história da uva, eu comi tanto, mas tanto, que a Jucilaine
ficou me enchendo, que eu ficar ruim da barriga. Que nada! Tava é muito do bom!
Só lá meio trancada, até que me fez foi bem! Tô só é meio sem voz, de tanto
gritar, cantar e berrar no show do Thiaguinho. E o Cleminson, quieto, fez lá uma
cara feia, e eu nem bola... Ele tá aprendendo a não fazer chilique. Comigo não dá, sou faceira e ele que trate de
se acostumar! Agora tô só pelo carnaval... Na semana que vem te conto tudinho! Bem, vô terminando por aqui
os assuntos, porque a Tetê tá chorando. Claro que dei um apelido pra coitada,
porque Teresa Cristina ninguém merece. Tomara que não seja mais cocô, que hoje
tá triste a coisa por aqui, tá meio esverdeado e líquido, troço nojento, desculpa,
melhor nem te falar! Não sei o que andam dando pra esta guria comer: guisadinho
de urubu? Já ia até me esquecendo: um bom carnaval pra ti!
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